A vida passa rápido

sexta-feira, 21 de março de 2014

Infinito chao

Chão de lagrimas

Carrego no ombro o peso do chão, o passo da terra, uma estrada sem fim, um caminho sem volta. E retornando  ao tempo a procura de mais.  Eu vejo na vida um infinito sem fim, um espaço sem ar, uma dor de espera, uma saudade de paz. O tempo de espera, que caminha sozinha, na rua da dor, na estrada da morte, no tempo sem volta, que marca uma parte das margens da face, de uma linha que traça uma andança na praça. E contornando e marcando, um campo de dor e assim disfarçando uma dor amargar,  transformadas em lagrimas num rio a rolar, para mais tarde em uma rocha se transformar.
De joelhos suplico, carrego nos ombros o peso pesado, na frente eu repito, não quero um mito, mais sim um infinito, num dia bonito com tudo ficar. E juntos quebrando o infinito e  sem medo eu insisto, por ti não desisto, continuo e persisto, para ver o que sinto, num sorriso distinto, em teu rosto brilhar. E nesse dia, nossa dor para de chorar e assim, nossas almas acalmar. 
E soprando ao tempo e gritando ao vento, o ar  que o mundo  pode nos dar, para juntos respirar, a lembrança de um olhar, que começa agonizar sem o medo de amar.
Neusa Maria dos Santos

São Jose, 25 de setembro de 2013.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens populares