A vida passa rápido

domingo, 1 de setembro de 2013

O saber do tempo

Memoria sem pensamento


Uma mente vazia, um pensamento distante, que não me permite memoriza o tempo e o espaço. Tudo era para estar guardado nessa memória. O que acontece com mentes como a minha, porque algumas pessoas são privilegiadas com suas memórias e outras não. Onde esta minha memória, que cérebro que não grava nada. Será defeito de nascença ou será defeito do destino. Porque a dificuldade de aprender, de saber, de memorizar. Não estou na mesma sintonia que todos os seres mortais, será que sou um ser sem privilegio, sem conhecimento de adaptação. Não lembro do passado, não lembro do presente e não lembro do que já existi. Que marca eu levo nos meus pensamentos, que lembranças eu tenho da minha vida. Porque não ter a mesma capacidade de pensamentos de memorização. Não estou conectada com o mesmo universo cerebral da terra, não estou seguindo a linha de raciocínio dos normais. Como eu posso sentir, falar, observar e me comunicar, se sinto que não sou igual as pessoas que tem cérebro, e agilidade no sistema de comunicação. Porque, que tudo que tento compreender, não são estáveis na minha memória. Hoje passado o tempo, menos coisas consigo segura na mente. Percebo que o tempo passou e comigo nada mudou. Sou a mesma na memória do vazio, a mesma sem nada, de nada, no pensamento. Mas sou uma sobre vivente de luz, sou um ser que cria, que alimenta as comunicações com o meu eu, com o meu ser de inconsciência distante do universo que não existe, do ninho criado por uma linha sem traços, onde chequei, fiquei e não me encontrei. Não tenho sintonia com elementos da mesma linhagem, mas sei que uma parte de mim, anda por lugares que não são divulgados, por experiências que não foram alinhadas com a mesma sintonia do mundo universal. Vivo num automático onde a direção é para Deus, onde sei que o caminho na reta final é a luz. Sem limites de saber, ver o ter. Tudo esta escapando do meu controle, porque estou chegando na reta final. Sinto que é tão difícil dialogar com os humanos, como também é difícil compreende-los. Minha linguajem trava na comunicação, meu esforço de falar pesa na dicção de pronunciar um som esclarecido e de conhecimento de linguagem. Na escola que frequentei não encontrei o que procurava, só tinha letras, palavras memorizadas na escultura de um livro. Hoje o que eu sei, veio de um caminho que eu mesmo procurei, olhando para o universo desenhado com o mais belo saber, visando o meu ser. Seria uma trigonometria daquilo que não encontrei na busca do saber, ou seria um defeito não diagnosticado, por aqueles que aqui me deixaram, na busca do desenvolvimento espiritual, que em forma de humano não sei desenvolver. O tempo esta atrofiando aquilo que não aprimorei, sinto que o universo é onde estou, onde passo e onde ando. Não vou mais longe pois não sei mais o caminho, parei no mesmo lugar esperando um passarinho me mostrar o caminho. Passei por pequenas caminhadas, onde por lugares que só eu sei que tem, livrei-me de especulações que queriam medir o meu saber. Mostrei que não tem diferença de seres que são mais capacitados nos seus pensamentos, por aqueles que não conseguem se manifestarem por intermédio do saber. Só sei que sei. Eu sei.
Neusa Maria dos Santos.
São José, 1 de setembro de 2013.

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