A todas as mulheres assim como eu, que somos mãe e pai sempre presente. Aos idiotas e submissos e covarde, um beijinho no ombro... para curtir o recalque. Um pai e uma mãe pode ter 10, 15, 20... filhos, mais o amor, preocupação, atenção e carinho, tem que ser igual para todos. Não importa o tempo e nem a idade. Filho é filho, mesmo que o casamento tenha acabado, mais o filhos exitem e não são culpado de nada. Até que chega aquele momento.
Deu né. Maior parte do tempo da minha vida fiquei ouvindo, não faça isso, não te mete, não é da tua conta, não fala nada, sempre fui o que não sou, para agradar a gregos e troianos, ouvindo ordens e obedecendo. Chega, nunca ninguém pagou minhas contas, nunca ninguém perguntou se estava precisando de ajuda, o se preocupou se eu estava bem, se tinha onde mora, ou se tinha o que comer. Não, nunca. Criticar sim, foi muito fácil, mas saber da verdadeira história ninguém quis saber. Lembro-me muito bem, eu com as trouxas nas costa, sozinha, indo a luta, fazendo um novo recomeço e começando tudo outra vês, e sozinha. Não precisei de um homem como muleta para levantar, como a maioria de alguns homens fazem, se agarram em mulheres para poder se manter de pé. E com isso perdem sua dignidade, sua liberdade e até mesmo sua opinião. E assim vão vivendo em um mundo de mentiras. Mas uma coisa é certa, quando se quer, se consegue, basta querer luta com a vida e não ficar na dependência de ninguêm. Não foi fácil, mas hoje o que tenho é meu. Tenho onde morar, tenho um trabalho, tenho saúde, tenho amigos e não caminho com muletas. Hoje ninguém mais me diz o que fazer. E para terminar esse desabafo vai a dica de um grande homem. Esse era o lema de Tiradentes e dos inconfidentes, era “liberdade ainda que tardia”; o lema da trindade é “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, ...pois se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João).
