Capital catarinense entra na rota das festas de outubro com força na gastronomia local e artesanato açorianos.
O CentroSul recebe a partir desta sexta-feira, a Fenaostra (Festa Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana). Até 16 de outubro os visitantes podem conferir os pratos típicos, um festival musical e a primeira edição do Baile das Pérolas. Os ingressos são vendidos a R$ 5, mesmo preço dos estacionamentos.
Nesta sexta-feira, os portões abrem às 18h, mesmo horário de sábados e domingos. Durante a semana, a abertura ocorrerá às 11h.
A 13ª Fenaostra propõe o resgate da cultura açoriana. No CentroSul, reproduções de espaços públicos famosos em Florianópolis, como o Mercado Público e a Praça XV com a Figueira, estão instalados.
No pavilhão A, voltado a gastronomia e atrações culturais, estão instalados seis restaurantes e quatro quiosques, além do Rancho Açoriano e do Bar e Restaurante Freguesia.
No local também há uma brinquedoteca, oficinas, teatro e espaço para contação de histórias.
No palco do evento ocorrerá o 1º Festival de Músicos de Bares de Floripa, que distribuirá R$ 5 mil aos melhores colocados. A final do concurso será no dia 15. No último dia de festa, os quatro primeiros colocados se apresentarão em um grande show.
No Pavilhão B, conhecido como pavilhão do artesanato, haverá espaço para a feira de produtos artesanais distribuídos em 80 stands.
A escolha da ostra como marca da festa tem explicação. A capital catarinense responde hoje por 95% da chamada ostra do Pacífico cultivada no país.
A Fenaostra é um evento que reúne público de todas as classes, porque é um evento que traz bons espetáculos boa alimentação de todos os tipos, para todos os gostos e todos valores variados, isso vai depender do seu poder aquisitivo, fica ao seu critério. Eu já fui em algumas Fenaostras é muito bom, tem um publico bonito e um ambiente aconchegante. Vale apena conhecer este evento. E também vale apena conhecer um pouquinho desse molusco que é a ostra. 
As ostra são moluscos pertencentes à família Ostreidade e à ordem Ostreoida. Estes moluscos se desenvolvem em águas marinhas dentro de conchas de formatos irregulares e desiguais entre si. Estas conchas são muito calcificadas e se mantêm fechadas graças a um músculo adutor. Seu corpo é mole e é constituído de boca, estômago, coração, intestino, rins, gônadas (órgãos sexuais), guelras, músculo adutor, ânus e manto.
As ostras podem ser encontradas em todos os mares do mundo, menos em águas muito frias e/ou poluídas. No início, estes moluscos vivem soltos nas águas e na areia e com o passar do tempo fixam-se nas rochas. Seus principais predadores são, além do homem, diversas espécies de peixes, a estrela do mar, caranguejos e outros tipos de moluscos. Hoje, os maiores produtores de ostras são: Portugal, Itália, França, Inglaterra, Holanda e Bélgica.
A ostra não é o único molusco capaz de fazer pérolas (o mexilhão também pode, por exemplo, embora isto ocorra muito mais raramente). A “fabricação” da pérola se dá quando alguma substância estranha entra em contato com o corpo da ostra. Como conseqüência, a ostra produz uma espécie de resina chamada de madrepérola que envolve o agente invasor, seja ele sólido ou líquido. Com o passar do tempo, a crescente solidificação da madrepérola transforma-se em pérola, cujas cores podem ser bem variadas: preta, branca, cinza, vermelha, azul e verde. As pérolas utilizadas para fazer jóias são aquelas com formato bem esférico e feitas por um tipo especial de ostras chamadas de ostras aladas.
Apesar da aparência não muito agradável, a ostra é um molusco muito apreciado na culinária por diversos povos (há evidências de caçadores de ostras em várias civilizações costeiras da pré-história). É um animal rico em zinco, um dos nutrientes requeridos para a produção de testosterona (hormônio masculino).
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