A vida passa rápido

sábado, 13 de junho de 2009

Lembranças do passado

Anjos da solidão


Anjos sempre existiram, amor sempre existiu, paixão sempre esteve presente, o que não está presente é o amor, pois esse chega, sai e não se despede, fica só um vazio, que nunca é preenchido. Se olharmos na perfeição de um rosto, de quem muito amou, só veremos a dor de tudo que ficou para traz, com muito rancor. Onde anda essa esperança, que um dia foi renovada, por duas vidas que se encontraram. Onde foi para o destino de duas almas, que não conseguem se lembrarem, que um dia, a dois foi encontrado a felicidade. Porque tanta distancia, porque não ter o começo, do começo, para uma nova vida. Tudo que ficou para traz, não é substituído e nem alimentado, ficando somente a lembrança de um vazio, que por onde rolam as lagrimas, de quem já amou.





Pingos de lagrimas




Não podemos lembrar, porque ficamos a navegar, sem nada pode fazer. Fizemos e não acertamos, caminhamos e não andamos. Choramos mas não nos acertamos. Perdoamos mas não compreendemos, ficamos tão distantes, que nem sabemos quem somos. Onde estão as raízes que criamos, será que se perderam também, para onde o tempo levou, aquele que um dia eu amei. Hoje só vejo tristeza em um olhar, que um dia já brilhou, será que esses olhos tristes, ainda choram a dor de um amor, que comigo amou. Ou lembranças ficaram e seu olhos, como a marca de um amor. Carinhos se perderam, afinidades se afastaram, amarguras se alimentaram e outros amores se esbarraram. Não se pode de um passado se esperar um presente, mas pode de uma lembrança, alivia um sofrimento.








Abismo no tempo




Choros estão dentro de mim, dores profundas e sofridas, que magoa e que não entende o que é a dor. Só sabe que dói e que magoa, e que não tem volta. Porque existe a solidão, porque existe a dor, porque existe o amor. Porque a distância de duas pessoas que se encontraram, e que hoje por um fio, estão tão ausentes. O que o destino faz com os corpos, que se entrelaçam e se despedaçam com o tempo. Para onde vai tudo isso que o tempo cria, e que ele mesmo tira. Não da para compreender o que se passa, nos pensamentos voluntários pelo tempo, com erros e sem acertos. O que fazemos com tudo que temos nas mãos e não sabemos como segurar. O que é o destino que nos rola e nos ataca, como sendo pessoas despreparadas e sem juízos, mergulhando com a alma e caindo no chão, sem um amparo de quem poderia segurar. Será esse o castigo, de quem um dia perdeu o juízo? Sem nada poder ficar. Ficando na solidão, com apenas um olhar distante no tempo, pensando e chorando a dor, para poder esquecer uma paixão, que não consegue passar. E que só da para esconder, através de uma dor, que o tempo não consegue afasta.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O pássaro da dor

O vôo da ilusão


Ilusão um caminho sem volta, voando pelo nada a procura de um tudo. Tudo mais um pouco, sem a dor de um amor, que partiu e que deixou. Deixando tudo por um nada e que nunca mais se encontrou. E ficando para traz, a dor de quem muito já amou. Amor perfeito e incondicionado, sem marca e sem rancor. Mas vôo tão alto, que nunca mais voltou, para junto do seu amor. Deixando somente a dor, no rosto de quem mais o amou. E ficando no corpo, a marcas de uma dor, que queima sem amor. E que hoje chora uma saudade, porque um dia já brilhou. Brilhos de um sorriso, que só na marca de seu rosto ficou.

Ilusões de opticas

Bailarina

Olhe bem na face deste homem




Olhe fixamente na mão de baixo









Esta parada ou esta se movimentando






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