Praia de Balneario Camboriu
Eternidade
Não é o fim e sim o começo
Todos se reúnem e todos se afastam
Cortam se os cordões e fica a vida
Vida vazia sem tempo para pensar
Pensando na vida, tudo se lembra
Lembrar do passado, é andar para traz
Sendo que temos, que andar para frente
Porque tudo passa e tudo muda
Transformações e mudanças, e um modo de falar
Que nos mostram o outro lado do pensar
Pensamento que nos levam uma reflexão
Reflexão do que fizemos, ou que poderíamos fazer
Sofrimento, dor que nos abate e nos derruba
Queda, que nos machuca e que dói
Dor, que sangra mas não mata
Morte, caminhada da ilusão
Olhos, lagrimas que caiem pelo chão
Chão, que correm nas margens de um rio
Rio, profundeza sombria em seu leito
Leito, com brotos de águas a jorra
Água, vida que se encontra no mar
Mar, ondas de eternidade a descansar
Descanso, espera sem aguardar
Onde não se sabe, se um dia vai acorda
Coração partido
Dor, coração amargurado e sofrido
Espinhos, pontas que queima e que ferem
Sofrimento, amor, paixão e repressão
Coração, sangue que jorram
Tristeza, saudade que volta
Falta, sofrimento de uma angustia
Amargura, sentimento machucado
Amor, paixão e compreensão
Ódio, insensibilidade da saudade
Incompreensão, um conjunto de paixão
Solidão, vazio na escuridão
Vida, vivida e amargurada
Pesadelo, delírio de um constante
Partida, saída sofrida de uma ferida
Ilusão, inexplicável de uma vida
Presente, a busca de um destino ausente
Brilho da lua
Espíritos que se esperavam e se encontram
Encontro sem dor e sem sofrimento
Lembranças, apenas do momento atual
Chegada esperada pela luz das estrelas
Estrelas que brilhavam e que sorriam
Sorriso pela felicidade da luz
Luz, brilhante e esperançosa, que nunca se apagou
Na esperança de brilhar junto com a lua
Lua distante no infinito, onde só alguns podem tocar
Tocando e contemplando, com todo o seu esplendor
Brilho, eterno e brilhante, acompanhado das estrelas
Que brilham igual ao sol, quando vê a esperança passa
Esperança que mostra seu novo destino
Mostrando que todos podemos brilhar
Juntos ou sozinhos uma luz vive a reinar
Que gira sempre a brilhar para todos iluminar
Brilho do amanhã
Amanhã será outro dia
Dia sem dor e sem amargura
Esperança do reencontro com o dia
Na rua da alegria, onde caminha o dia
Passara a dor, passara a tristeza
Só não passara a lembrança
Lembrança da imagem que ficou
Nos olhos de quem um dia brilhou
Brilhos de alegrias ou de dor
Mas são brilhos de amor
Não importa como brilhou
O que importa, foi a marca que ficou
Passa a vida passa os dias
Passa tudo com euforia
Só não passa a alegria
Porque ela, quem contagia
Partida
Se foi eu que me afastei, não devo chorar
Mas se fui eu que errei, devo parar
Porque em algum lugar, alguém vive a chorar
Porque com sua alma, eu quis brincar
E agora não importa falar, porque nada vai mudar
E tudo vai ficar, e uma lembrança a pensar
Porque que eu estou aqui a chorar, se nada fiz para a vida mudar
E por outros caminhos a trilhar, sem espinhos espalhar
Para ninguém se machucar, quando na estrada passar
E pedras as encontrar, e nelas se machucar
E nossos corações a sangrar, fazendo as lagrimas rolar
Por um caminho, que nunca deveria passar
Para hoje não estar a chorar, por alguém que um dia eu queria amar
E ao mesmo tempo eu queria me afastar, porque ali eu sabia que não podia trilhar
Porque naquele caminho eu não podia passar, porque da dor eu não iria escapar
Brotos de dor
Não sei o que dói, só sei que é forte e destrói
Destruição do tempo, de ouvir de e escutar
Escuta de um som, que se ouve à chora
Choros e gritos, soprando no fundo do mar
Mar que gerou tanto leite, e não pode amamentar
Porque junto com água, eu vejo a vida passar
Passando com o tempo, tudo aquilo que ajudei a plantar
Plantas que brotaram e germinaram, e não param de espinhar
Espinhos que poderiam ter sido, de rosa a perfumar
E não de espinhos ponte agudos, que ferem sem cortar
Cortes de uma flor, que eu ajudei a plantar
Planta de um botão, que um dia eu vi brilhar
Brilhos que sairão, e que voltavam ao mesmo lugar
Lugar que hoje, não para de aprofundar
Profundeza, que não consigo levantar
Levantar para que? se alguém vive a me empurrar
Empurrões de uma vida, que me faz lembrar
Lembrança de um dia, que tudo poderia mudar
Para que mais tarde, ninguém viesse a chorar
Choro de uma culpa, que veio atrapalhar.
Neusa Maria dos Santos
Eternidade
Todos se reúnem e todos se afastam
Cortam se os cordões e fica a vida
Vida vazia sem tempo para pensar
Pensando na vida, tudo se lembra
Lembrar do passado, é andar para traz
Sendo que temos, que andar para frente
Porque tudo passa e tudo muda
Transformações e mudanças, e um modo de falar
Que nos mostram o outro lado do pensar
Pensamento que nos levam uma reflexão
Reflexão do que fizemos, ou que poderíamos fazer
Sofrimento, dor que nos abate e nos derruba
Queda, que nos machuca e que dói
Dor, que sangra mas não mata
Morte, caminhada da ilusão
Olhos, lagrimas que caiem pelo chão
Chão, que correm nas margens de um rio
Rio, profundeza sombria em seu leito
Leito, com brotos de águas a jorra
Água, vida que se encontra no mar
Mar, ondas de eternidade a descansar
Descanso, espera sem aguardar
Onde não se sabe, se um dia vai acorda
Coração partido
Dor, coração amargurado e sofrido
Espinhos, pontas que queima e que ferem
Sofrimento, amor, paixão e repressão
Coração, sangue que jorram
Tristeza, saudade que volta
Falta, sofrimento de uma angustia
Amargura, sentimento machucado
Amor, paixão e compreensão
Ódio, insensibilidade da saudade
Incompreensão, um conjunto de paixão
Solidão, vazio na escuridão
Vida, vivida e amargurada
Pesadelo, delírio de um constante
Partida, saída sofrida de uma ferida
Ilusão, inexplicável de uma vida
Presente, a busca de um destino ausente
Brilho da lua
Espíritos que se esperavam e se encontram
Encontro sem dor e sem sofrimento
Lembranças, apenas do momento atual
Chegada esperada pela luz das estrelas
Estrelas que brilhavam e que sorriam
Sorriso pela felicidade da luz
Luz, brilhante e esperançosa, que nunca se apagou
Na esperança de brilhar junto com a lua
Lua distante no infinito, onde só alguns podem tocar
Tocando e contemplando, com todo o seu esplendor
Brilho, eterno e brilhante, acompanhado das estrelas
Que brilham igual ao sol, quando vê a esperança passa
Esperança que mostra seu novo destino
Mostrando que todos podemos brilhar
Juntos ou sozinhos uma luz vive a reinar
Que gira sempre a brilhar para todos iluminar
Brilho do amanhã
Amanhã será outro dia
Dia sem dor e sem amargura
Esperança do reencontro com o dia
Na rua da alegria, onde caminha o dia
Passara a dor, passara a tristeza
Só não passara a lembrança
Lembrança da imagem que ficou
Nos olhos de quem um dia brilhou
Brilhos de alegrias ou de dor
Mas são brilhos de amor
Não importa como brilhou
O que importa, foi a marca que ficou
Passa a vida passa os dias
Passa tudo com euforia
Só não passa a alegria
Porque ela, quem contagia
Partida
Se foi eu que me afastei, não devo chorar
Mas se fui eu que errei, devo parar
Porque em algum lugar, alguém vive a chorar
Porque com sua alma, eu quis brincar
E agora não importa falar, porque nada vai mudar
E tudo vai ficar, e uma lembrança a pensar
Porque que eu estou aqui a chorar, se nada fiz para a vida mudar
E por outros caminhos a trilhar, sem espinhos espalhar
Para ninguém se machucar, quando na estrada passar
E pedras as encontrar, e nelas se machucar
E nossos corações a sangrar, fazendo as lagrimas rolar
Por um caminho, que nunca deveria passar
Para hoje não estar a chorar, por alguém que um dia eu queria amar
E ao mesmo tempo eu queria me afastar, porque ali eu sabia que não podia trilhar
Porque naquele caminho eu não podia passar, porque da dor eu não iria escapar
Brotos de dor
Não sei o que dói, só sei que é forte e destrói
Destruição do tempo, de ouvir de e escutar
Escuta de um som, que se ouve à chora
Choros e gritos, soprando no fundo do mar
Mar que gerou tanto leite, e não pode amamentar
Porque junto com água, eu vejo a vida passar
Passando com o tempo, tudo aquilo que ajudei a plantar
Plantas que brotaram e germinaram, e não param de espinhar
Espinhos que poderiam ter sido, de rosa a perfumar
E não de espinhos ponte agudos, que ferem sem cortar
Cortes de uma flor, que eu ajudei a plantar
Planta de um botão, que um dia eu vi brilhar
Brilhos que sairão, e que voltavam ao mesmo lugar
Lugar que hoje, não para de aprofundar
Profundeza, que não consigo levantar
Levantar para que? se alguém vive a me empurrar
Empurrões de uma vida, que me faz lembrar
Lembrança de um dia, que tudo poderia mudar
Para que mais tarde, ninguém viesse a chorar
Choro de uma culpa, que veio atrapalhar.
Neusa Maria dos Santos
